As academias que há pouco tempo atrás foram inseridas em atividades essenciais, voltam a funcionar na capital e demais cidades depois do decreto estabelecido pelas prefeituras, devido ao aumento da Covid-19 em todo o Estado.

A partir do novo decreto estadual funcionará da seguinte forma:  Academias de ginástica para práticas esportivas individuais: das 6h às 20h, de segunda a sexta, com proibição de abertura aos sábados e domingos com 30% da sua capacidade.

Devido ao aumento de números de casos, ficou proibido em todo o Estado o uso da prática esportiva nesses estabelecimentos, o que provocou um aumento no número de fechamento dessas academias no ano passado até que a situação pudesse ficar sob um controle maior.

Devido ao apelo de muitos desses empresários, o deputado estadual Alexandre Amaro (Republicano) criou um projeto de Lei, que prevê que as academias de ginástica, natação, hidroginástica e de artes marciais sejam consideradas como atividades essenciais à saúde em período de calamidade pública no estado do Paraná.

Para Amaro é de grande valia ter esses estabelecimentos abertos, pois geram empregos e além de tudo ajudam no quesito saúde, ele ainda afirma “Estive conversando com muitos professores que me garantiram que serão tomadas todas as precauções em suas academias e que respeitam todas as normas com responsabilidades”, destacou o deputado.

Durante o ano todo de 2020, Amaro que está em seu primeiro mandato, sempre ouviu os empresários e professores que o veem como um aliado e parceiro das Artes Marciais. No ano de 2019 o deputado levou esses profissionais a um encontro no Palácio Iguaçu sede do Governo, para uma reunião com o Governador Carlos Massa Ratinho Júnior.

Os feitos e as realizações dos grandes mestres das artes marciais foram celebrados durante sessão solene realizada na noite desta quinta-feira (28), no Plenário da Assembleia Legislativa do Paraná. A solenidade, proposta pelo deputado Alexandre Amaro (Republicanos), homenageou 30 personalidades que durante os últimos 30 anos trabalharam em prol das mais variadas categorias ao fundar escolas e academias, formar milhares de atletas e ainda fomentar o esporte em todo o território paranaense.

“Por meio desta sessão solene a Assembleia reconhece o trabalho de todos esses mestres e professores, que são pessoas muito especiais. A maioria deles têm trabalhos sociais realizados nas comunidades carentes de todo o estado. Além disso, são pessoas que têm suas academias, que trouxeram muitas artes marciais para do nosso estado. Muitos deles, também, são atletas campeões que levaram o nome do Paraná para todo o mundo. Então todos eles merecem essa homenagem da Casa, que sempre reconhece as personalidades que trabalham a favor da sociedade paranaense”, ressaltou Amaro.

A Sensei Priscila Vilas Boas do Nascimentp, do Projeto Shakugan– Karate Goju Ryu, foi uma das mestres homenageados na sessão solene. Ela conta que o reconhecimento e o apoio às artes marciais são de extrema importância para a continuidade do trabalho de mestres, de professores e das academias. “É uma grande satisfação essa homenagem às ações e trabalhos sociais feitos por nós professores. Isso engrandece as artes marciais É muito significativo esse reconhecimento, que esperamos há muito tempo”, disse a professora de caratê.

O grão mestre da Chute Boxe e ex-secretário municipal de Esportes de Curitiba, Rudimar Fedrigo, ressaltou em seu discurso a disciplina transmitida pelas artes marciais aos seus praticantes. “São valores que as pessoas podem levar para o resto de suas vidas. Tenho alunos que são advogados, empresários, policiais, que não dão aula. Mas no dia a dia de suas atividades utilizam o conceito das artes marciais para não desistir e seguir em frente”, ressaltou Fedrigo.

A solenidade ainda contou com a apresentação do Leão Chinês, realizada pela equipe Dança Leão, e de Karate Goju Ryu, feita pelos alunos do Projeto Shakugan– Karate Goju Ryu, de Piraquara. Além de alunos, mestres e professores, também participaram da sessão solene representantes da Câmara Municipal de Curitiba e de Piraquara; da Secretaria de Justiça, Família e Trabalho do Estado do Paraná – SEJUF; e das federações e associações de artes marciais de todo o estado.

Menções – In memorian, foram homenageados o grão mestre de muay thai, Nélio Naja; o mestre de muay thai Rubens; e o mestre de Thai Boxe, Osmar Dias Fernandes, o Osmarzinho. Também receberam os grãos mestres Rudimar Fedrigo (Chute Boxe); Edinei Pedroso (Equipe World Strong Brasil); Hong Soon Kang (Taekwondo); Aprecido Lira (Instituto Fu Hok); Myong Jae Han (Taekwondo); Chang Keun Byun (Taekwondo); Edson Carlos de Oliveira (Karatê Shubudo).

Os mestres Aroldo Martins (Taekwondo); Antônio Rodrigues Santos (Capoeira); Fabio Noguchi (Equipe Noguchi); Rodrigo Vidal (Jiu Jitsu); Rafael Pereira (Thai Naja); Rafael Texeira (Texeira Team); Roberto Piccini (Chute Boxe); Rodrigo Fjardo (Gracie Barra); Cleber Luciano Salandin (Federação Paranaense de Taekwondo); Takeshi Fukuchi (Karatê Goju Ryu); Luiz Iwashita (judô); Sensei Kussumoto (judô); e Sensei Marcelo Toneto (judô). Os professores Victoriano Martínez Rodrigues (Boxe); José Luiz Rodrigues (Boxe); Alexandro Ferreira Gomes (Jiu Jitsu); e Anderson Luiz Barboza da Silva (Jiu Jitsu). O narrador de lutas Xicão Joly foi igualmente homenageado na solenidade.

Jovens evangélicos que se unem em prol de atividades que beneficiam pessoas carentes e necessitadas foram homenageados nesta quinta-feira (24), durante sessão solene, no Plenário da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). “Homenagear a Força Jovem Universal (FJU), da Igreja Universal, é uma forma de parabenizar esses jovens que ajudam outros jovens através de vários projetos a encontrar um propósito de vida, um caminho para seguir, se afastar das drogas, do vício e da criminalidade”, afirmou o deputado Alexandre Amaro (Republicanos), propositor do evento.

O deputado Galo (PODE) destacou a importância da homenagem à Igreja Universal “uma das mais fortes do mundo” e “à juventude que vem à Casa de Leis trazer suas experiências e vivências”. “A Força Jovem é um embrião social que prepara jovens para vida, ajudando eles a focar, a encontrar um caminho e a filtrar o que é bom ou ruim. O deputado Amaro está de parabéns pela homenagem”, disse o deputado federal Aroldo Martins (Republicanos).

Durante a sessão solene foram homenageados o coordenador da FJU Paraná, pastor Vinícius Rodrigues e outros 50 líderes entre coordenadores regionais e de projetos. Durante o evento, os presentes assistiram a uma apresentação da Banda Conect, da bailarina Jéssica Thomé e de uma peça teatral “O que é FJU?”, da companhia de teatro 3 Atos. Para Rodrigues, a sessão solene é muito importante para reconhecer o trabalho do grupo que está ajudando milhares de jovens no Paraná, no Brasil, no mundo. “A FJU nasceu junto com a Universal no intuito de ajudar os jovens, com um trabalho de recuperação deles e de encaminhamento na vida. Homenagear estes jovens é reconhecer este trabalho”, ressaltou.

Vidas transformadas – Mariana Ramalho, de 20 anos, falou da importância da FJU na sua vida. Frequentadora da igreja desde criança, ela acabou se afastando do local devido a sua família. E neste período de distanciamento acabou se envolvendo com o consumo exagerado de bebidas, de drogas e até um aborto realizou – isso com apenas 16 anos de idade. “Ficar longe da igreja foi a pior coisa que me aconteceu. Eu achava que eu não tinha mais jeito e queria morrer. Eu não via mais saída para mim, mas graças a minha avó eu votei a frequentar a igreja e conheci a Força Jovem”, relatou. “Foi através do grupo que conheci minha força, que aprendi a olhar as coisas com outra visão. Deus foi me moldando e a FJU foi à salvação e uma transformação na minha vida”, observou a jovem.

Fato semelhante aconteceu com a adolescente Débora Rodrigues, de 17 anos. Ela relatou que era muito carente, triste, tímida, insegura e tinha muitos problemas de relacionamento com o pai. “A Força Jovem fez com que eu me valorizasse como pessoa e percebesse que os sentimentos que eu tinha, de timidez e insegurança, eram descabidos”, afirmou. A participação no grupo também fez com que a jovem aceitasse as críticas e o “fanatismo” do pai pela religião. “Foi a através do grupo que eu encontrei uma vida de verdade, eu mudei e encontrei a felicidade. Eles são uma família para mim, uma família da fé que me ensinou a enfrentar os problemas do dia a dia”, completou.

O que é a FJU? – O trabalho da FJU começou nos anos 90, sendo inicialmente chamado de “Nova Geração” e hoje eles atendem mais de 800 mil jovens no Brasil inteiro, com vários projetos que vão desde conscientização e prevenção às drogas, prática de atividades esportivas, cursos, atividades culturais e de lazer. O grupo também presta assistência para dependentes químicos, moradores de rua, presidiários e vítimas de catástrofes naturais.

Um dos principais objetivos do grupo é alcançar jovens que se encontram no mundo dos vícios, na criminalidade, que possuem problemas familiares, que sofrem com um permanente vazio interior ou até mesmo, sem perspectiva de vida a encontrarem um caminho. “O grande foco é ressocializar jovens que antes eram considerados “casos perdidos” por ele mesmo e pela sociedade”, pontuou o deputado Amaro.

No Paraná, a FJU está presente em 250 cidades e conta com mais de cinco mil jovens engajados em projetos e atividades sociais. No Brasil, a FJU, que é coordenada pelo bispo Celso Junior, conta com mais de 400 mil jovens. Ainda como homenagem a Força Jovem Universal, o deputado Alexandre Amaro (Republicanos) apresentou o projeto de lei nº 705/2019 que insere no calendário de eventos do Estado do Paraná, a data de 24 de outubro, como Dia da Força Jovem Universal.

Subgrupos – Formada por milhares de jovens, a FJU divide-se em vários subgrupos de atuação:

Cidadania: realizando ações sociais em comunidades carentes, asilos e orfanatos;

Cultura: promovendo promove atividades de inclusão cultural e de lazer como teatro, cinema, coral, banda, canto, cinema e vídeo, dança e turismo. Shows e espetáculos também são produzidos pelos próprios voluntários;

Esportes: oferece oportunidade para o jovem praticar diversas modalidades esportivas;

Universitários: incentivam o ingresso de outros jovens na vida acadêmica; oferecem cursos de libras, pré-vestibular, rotinas administrativas, secretariado, informática, artesanato, idiomas, turismo e hotelaria. Eles também estimulam os integrantes a exercerem ações de cidadania, promovendo feiras e palestras vocacionais, além de auxiliar na colocação no mercado de trabalho;

Mídia: uma agência de comunicação, desenvolvendo habilidades dos jovens formando-os para o mercado de trabalho nas áreas de produção, divulgação, evento;

Uniforça: movimento que auxilia na organização de grandes eventos, campeonatos e apoia em situações de grandes emergências, organiza mutirões de caridade para ajudar vítimas de desastres naturais.

O funcionamento das igrejas e dos templos paranaenses está garantido, apesar de o estado estar sob decreto de Calamidade Pública. A lei 20.205 de 2020, publicada no Diário Oficial do Estado no dia 20 de junho, estabelece que elas prestam serviços essenciais em períodos como o que o mundo todo atravessa por causa da Covid-19. Proposto na Assembleia Legislativa do Paraná pelo deputado Gilson de Souza (PSC) e pelo deputado Alexandre Amaro (Republicanos), o projeto que originou a lei permite que cultos e missas ocorram, sendo vedada a determinação de fechamento total de igrejas e templos, porém, com a possibilidade de restrição no número de pessoas presentes.

Estas limitações podem se dar de acordo com a gravidade da situação em cada localidade, “decisão devidamente fundamentada da autoridade competente, devendo ser mantida a possibilidade de atendimento presencial em tais locais”, como cita o texto da lei. De acordo com o deputado Alexandre Amaro, “a lei coloca as igrejas no estado do Paraná no rol de serviços essenciais, é um serviço essencial”, afirma. “Igreja não pode ser fechada”, reforçou o parlamentar durante sessão plenária remota da Assembleia, ao defender que a lei seja cumprida com a observação das recomendações de limitação de público e que os templos e igrejas não paralisem completamente seus trabalhos.

Justificativa – Os deputados autores da proposta justificam ainda que “tais estabelecimentos possuem papel fundamental para auxiliar na propagação de informações verdadeiras e auxiliam o poder público e as autoridades na organização social em momentos de crises”. O projeto afirma que as igrejas e templos oferecem aos fiéis, além de auxílio material, assistência psicológica e espiritual. “O papel destas instituições impõe atuação com atendimentos presenciais que ajudem a lidar com emoções das pessoas que passam por necessidades”.