O deputado Alexandre Amaro (Republicanos) convidou o atual gestor e um dos fundadores da ONG GERAR (Geração de Emprego e Renda e Apoio ao Desenvolvimento Regional) para a apresentação das instituições e seus principais programas em desenvolvimento, no horário do Grande Expediente da Sessão Plenária desta segunda-feira (15).

A GERAR é uma organização social sem fins lucrativos voltada para a sustentabilidade social e formação atuando desde 2003 no estado do Paraná com objetivo de promover a capacitação para geração de emprego, renda e promoção da igualdade social.

O deputado Alexandre Amaro ressaltou que “é preciso apoiar instituições sérias e que realizam um trabalho que ajudem de fato a população, e o trabalho da Gerar, nesses 20 anos, impactaram mais de 500 mil pessoas e atualmente são 12 mil pessoas atendidas diretamente com ramificação por todo estado do Paraná. Eles precisam do nosso reconhecimento e da nossa ajuda com emendas parlamentares que possam minimizar um pouco estes gastos que eles têm. O terceiro setor muitas vezes consegue alcançar onde o Estado não alcança e por isso é que precisamos estar junto e dar apoio para que eles sempre consigam atender mais pessoas”.

O presidente da Gerar, Francisco Reinord Essert, explicou um pouco sobre a organização social sem fins lucrativos que já impactou mais de 500 mil vidas. “Nossos projetos atendem as pessoas sem custo algum, então todas estas pessoas que passaram pela Gerar nesses 20 anos foram atendidas gratuitamente. Temos hoje 400 funcionários em 29 unidades espalhadas pelo Paraná e nosso foco principal é o jovem e a preparação deles para o mercado de trabalho. Quando analisamos as estatísticas do nosso país que dão conta de que temos cerca de 450 mil jovens em medidas socioeducativas, nos preocupa, por isso estamos focados na inserção do jovem no mercado de trabalho”.

Atuando no Paraná há 20 anos a instituição tem buscado promover o desenvolvimento social através de ações educacionais e inserção no mercado de trabalho. Alguns projetos e iniciativas desenvolvidos receberam o selo Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) do Serviço Social da Indústria (SESI) em atenção a uma resolução internacional aprovada pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).

A organização atua desenvolvendo projetos para a sociedade com ações educacionais que tem por objetivo combater o desemprego e a desigualdade social; para as empresas, com atendimento personalizado na contratação e desenvolvimento de novos talentos e para o jovem na qualificação profissional gratuita para novas oportunidades de emprego.

Os deputados estaduais Alexandre Amaro (Republicanos) e Fabio Oliveira (Podemos) assinaram um projeto de lei que estabelece o sexo biológico como único critério para definição do gênero dos competidores em partidas oficiais no estado do Paraná.

“O projeto visa proteger as mulheres que, naturalmente, teriam desvantagem em relação a atletas trans que tiveram puberdade masculina”, destaca Fabio Oliveira.

Nesta semana, a Federação Internacional de Atletismo anunciou que mulheres transgênero estão proibidas de disputar eventos internacionais na categoria feminina.

No ano passado, a Federação Internacional de Natação alterou sua política para mulheres trans competirem, aceitando apenas atletas que fizeram o processo de mudança de gênero até os 12 anos de idade.

O assunto também tomou grande repercussão recentemente no ciclismo. A americana Hannah Arensman anunciou a aposentadoria dela na semana passada, após perder a prova na categoria Master para Tiffany Thomas, atleta transgênero que, com a transição hormonal, compete na categoria feminina.

Hannah disse nas redes sociais que se sentiu “humilhada por um homem” e viu a sua família chorar com o resultado final da competição realizada em Nova York.

O projeto 245/2019 está protocolado no Legislativo paranaense e deverá ser protocolado em breve na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).